domingo, 8 de agosto de 2021

OS FENÔMENOS E A TRANSFORMAÇÃO MORAL



Série revela que o judaísmo cotidiano - como todas as culturas históricas- é repleto de espiritualidade mediúnica. A experiência do protagonista Kive Shiisel, artista plástico, e dos demais personagens, é marcada pelos constantes fenômenos extra-sensoriais. Para assitir com o coração apertado. Netflix.



 

INIMIGOS INTERNOS E EXTERNOS




Três grupos historicamente perturbam e colocam em risco a harmonia do movimento espírita: 

Os intelectualistas sectários; os dogmáticos e superticiosos; e os parasitas doutrinários.

Os primeiros querem impor o Espritismo à sociedade por meios legais e políticos, contrariando à ordem natural das coisas (geralmente são personalidades intelctualmente inteligentes , porém espiritual e vivencialmente imaturas, que querem que o Espirtismo se adapte aos seus limites pessoais).

O segundo grupo são os ignorantes doutrinários que sempre confundem as ideias espíritas com suas práticas e rituais religiosos, de rotina preguiçosa, repetitiva e egoísta, praticando toda sorte de sincretismos e confusões de princípios e ainda se posicionando como vítimas do preconceito religioso. Não somos uma religião organizada e sacerdotal e de ritos e adoração de divindades. Somos uma filosofia moral e social, de práticas sociais atuantes, de natureza religiosa ou de adoração natural para os que assim preferem ou de livre pensar para os que assim também preferem.

E finalmente os que usam as instituições e o movimento espírita para fins particulares, comerciais e politicos, se infiltrando e conduzindo os eventos e programas de forma personalista e conveniente aos seus interesses.

Diante dessa realidade, temos o dever de nos precavermos contras essas perturbações com rigor e transparência, sem, no entanto, usar de meios excludentes e radicais, lembrando que o conhecimento e o exemplo é a base das verdadeiras transformações.

O Espiritismo, quando bem praticado pelo pensamento claro, pela ação correta e pelo bom sentimento, sempre dialoga fraternalmente com todas as concepções de mundo porque esta é a sua natureza universal. E realiza coisas maravilhosas, feitas por nós e sempre inspirados pelo bons Espíritos. Nossas imperfeições não alteram a superioridade moral da doutrina, mas podem alterar positivamente a nós mesmos quando seguimos e nos esforçarmos para atingí-la em sua plenitude. 

FIQUEMOS SEMPRE ATENTOS.

PS. Os cursos doutrinários básicos e as escolas doutrinárias mais amplas, de estudos e práticas sitematizadas, continuam sendo as melhores ferramentas de esclarecimento e formação de ativistas seguros e eficientes.

segunda-feira, 5 de abril de 2021

ERROS ACERTOS DA FEB



Com relação à intervenções editoriais da FEB nos livros de Kardec e Chico Xavier.

A FEB não deveria ter departamento gráfico-editorial e sim de orientação doutrinária editorial.

Entretanto, numa época em que o Espiritismo sofria no Brasil ataques violentos, que poderiam ter abortado o movimento espírita e destruído seus núcleos, a FEB resolveu, inspiradamente, fazer esse papel institucional, produzindo, comercializando e fomentando a distribuiçãos das obras consideradas essenciais para a sociedade.

Houve erros?

Sim, em se tratando de gestão humana e nem sempre preparada para tal responsabilidade.

Mas as obras estão aí, circulando aos milhões. Hoje, dezenas de editoras espíritas existem porque a FEB defendeu e garantiu juricamente esse espaço e liberdade de expressão.

Não podemos esquecer isso.

Atacar a FEB não é a melhor forma de corrigí-la. Não podemos julgar seu passado com olhos críticos do presente sem compreender os contextos desse erros.

A FEB já deveria ter se retirado da produção editorial, pois sua missão nesse setor já foi cumprida com a excelência e as limitações que eram possíveis naquela época. Havendo necessidade, é claro que se justifica novas intervenções nesse sentido.

O mesmo critério se aplica na comunicação: jornais, rádios, TVs etc. E também ao apoio às casas espíritas.

Houve época que a FEB teve que funcionar como centro espírita, para garantir a nossa liberdade de atuar em todos os lugares. Hoje não precisa mais.

Os órgãos federativos são cooperativas de fomento e orientação e não instituições isoladas de indústria, comércio, muito menos de núcleos de atendimento ao público.

Hoje existe uma forte necessidade midiática de afirmação de personalidades, lideranças e segmentos no movimento espírita. Natural. Obviamente a FEB, como outras federatvas, incomodam e também atrai muito a atenção dessas forças, pela sua história e potencial de realização de projetos.

Ela também têm o seu perfil e suas tradições que devem ser naturalmente questionadas e também respeitadas.

Os erros e acertos continuam.

O importante é que, na balança das realizações dessa trajetória, os acertos ainda pesam muito mais.