sexta-feira, 18 de abril de 2014

O Paracleto


No século XIX entramos numa profunda crise existencial e passamos a duvidar de tudo e de todos. Nietszche matou Deus e inventou o Super Homem. Marx destruiu o encanto místico e todos nós passamos a duvidar da imortalidade.
Mas no Mundo Oculto havia uma grande conspiração para sacudir o planeta e as bases do materialismo. Era uma invasão organizada dos Mortos denunciando a vida além túmulo. No mundo inteiro, a partir de 1848, ocorreram fenômenos assustadores nos quais as paredes tremiam e as pedras falavam. As mesas passaram girar quando as pessoas se reuniam de mãos dadas para investigar esse grande mistério.
 
Era o Paracleto.
 
Em Paris, um grupo de artistas e intelectuais entregaram para o Prof. Rivail um caderno com relatos de todas essas coisas estranhas que eles presenciaram; e pediram a ele que fizesse uma investigação científica e uma síntese dessa nova realidade.
 
Em 18 de abril de 1857 Rivail concluiu seus estudos e publicou a obra que iria modificar definitivamente as relações entre a Terra e o Céu, entre o Homem e a Natureza e entre as criaturas e o Criador.
 
São 1019 perguntas e 1019 respostas sobre todas as coisas que sempre desejamos saber sobre quem somos, de onde viemos e para onde vamos.
 
O Prof. Rivail tornou-se Allan Kardec e o antigo Livros dos Mortos do velho Egito tornou-se o Livro dos Espíritos, um novo guia das almas para decifrar os mais profundos enigmas do Universo.

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