sexta-feira, 1 de maio de 2015

Mistificações, bajulações e personalismos.

Herculano Pires, conhecido intelectual e escritor espírita, amigo pessoal de Chico Xavier, não escondia sua opinião sobre o amigo: como médium, era de altíssima qualidade; como pessoa, era humano como qualquer um de nós: ingênuo e bondoso, aceitava tudo e a todos para não cultivar inimizades e situações constrangedoras, mesmo com os falsos e bajuladores que se aproveitam da sua condição de simplicidade. Estes até hoje exploram sua imagem e questionáveis ideias e opiniões sobre temas polêmicos, que quase sempre guardava extrema discrição. São revelações tidas como segredos de exclusividade duvidosa, alimentados pela intenção de criar falso prestígio em torno da intimidade do médium. Há também - e sempre existiu - um culto personalista pela figura do Chico, sempre repudiado pela nossas mais sensatas e respeitadas lideranças e que hoje persiste de forma exagerada e até abusiva. Atentemos, pois são bons pretextos para que o Espiritismo seja banalizado e, como sempre, atacado pelos adversários de sempre.

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