Ecco hommo, por Caravagio
Judas Iscariotes talvez seja a figura mais polêmica de todos os tempos no universo cultural judaico-cristão. Peça-chave na prisão e julgamento de Jesus, o imaturo discípulo da Boa Nova tornou-se símbolo da incompreensão da mensagem cristã e da traição dos princípios espirituais do seu mestre. Mais ainda, na mitologia popular construída pelo catolicismo medieval, Judas assumiu ares de figura maldita, de personalidade fraca e que se vendeu ao diabo por dinheiro e promessas de influência no mundo político da época. Muitos ainda especulam se a sua existência estava marcada pela fatalidade e predestinação ao exercer o triste papel. O próprio Allan Kardec, ao dar instruções sobre a elaboração da história espírita usa Judas como metáfora para se referir aos traidores dos princípios doutrinários. Na literatura mediúnica Judas aparece de forma diferente. É um discípulo fracassado, cuja queda não compromete sua salvação. Pelo contrário, o erro torna-se arrependimento e a busca de reparação da falta se dá pelas vias da reencarnação. Sua volta ao cenário da carne na pele de Joana D’ Arc, a guerreira francesa que enfrenta as tropas inglesas, acontece em lances de provas nas quais ela se guia por inspiração e transes mediúnicos. Sua expiação ocorre quando, depois de vitoriosa, percebe que, mais uma vez, serviu de joguete dos interesses políticos. É sempre interessante lembrar que nos textos clássicos sobre a heroína, o seu drama de consciência é muito mais significativo do que o seu próprio envolvimento com a trama histórica. Na última versão para o cimema, Joana revela um grave sentimento de culpa por ter traído o Mestre em algum lugar de um passado que ela não se lembra e que sempre coloca, como compensação, na esfera do pecado e da tentação. O mesmo aconteceu com Teresa D’Ávila, que muitos apontam ter sido a volta de Maria Madalena.
Judas Iscariotes talvez seja a figura mais polêmica de todos os tempos no universo cultural judaico-cristão. Peça-chave na prisão e julgamento de Jesus, o imaturo discípulo da Boa Nova tornou-se símbolo da incompreensão da mensagem cristã e da traição dos princípios espirituais do seu mestre. Mais ainda, na mitologia popular construída pelo catolicismo medieval, Judas assumiu ares de figura maldita, de personalidade fraca e que se vendeu ao diabo por dinheiro e promessas de influência no mundo político da época. Muitos ainda especulam se a sua existência estava marcada pela fatalidade e predestinação ao exercer o triste papel. O próprio Allan Kardec, ao dar instruções sobre a elaboração da história espírita usa Judas como metáfora para se referir aos traidores dos princípios doutrinários. Na literatura mediúnica Judas aparece de forma diferente. É um discípulo fracassado, cuja queda não compromete sua salvação. Pelo contrário, o erro torna-se arrependimento e a busca de reparação da falta se dá pelas vias da reencarnação. Sua volta ao cenário da carne na pele de Joana D’ Arc, a guerreira francesa que enfrenta as tropas inglesas, acontece em lances de provas nas quais ela se guia por inspiração e transes mediúnicos. Sua expiação ocorre quando, depois de vitoriosa, percebe que, mais uma vez, serviu de joguete dos interesses políticos. É sempre interessante lembrar que nos textos clássicos sobre a heroína, o seu drama de consciência é muito mais significativo do que o seu próprio envolvimento com a trama histórica. Na última versão para o cimema, Joana revela um grave sentimento de culpa por ter traído o Mestre em algum lugar de um passado que ela não se lembra e que sempre coloca, como compensação, na esfera do pecado e da tentação. O mesmo aconteceu com Teresa D’Ávila, que muitos apontam ter sido a volta de Maria Madalena.
Um comentário:
Sem sombra de duvidas, as 4 ultimas linhas do seu texto estão concisamente corretas. Joana lembra de algo, muito anterior a Madalena, algo que ela causara ao Mestre quando era virgem vestal de um templo e ele um dos maiores sabios da epoca. Podera ver mais no Livro "Perdôo-te" de Amalia Domingues Soler. Mas neste Joana entre outras vidas dela não são citadas.
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