
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009
Sobre o futuro do Espiritismo

La degeneracion del Espiritismo
El Cristianismo, cuya pureza doctrinaria del Evangelio y simplicidad de organizacion funcional de los primeros núcleos cristianos fue conquistando lenta y seguramente la sociedad de su epoca, sufrio con el tiempo un desgaste ideologico. Se corrompio por fuerza de los intereses políticos, financieros e institucionales. Los nuevos adeptos y sus líderes, no consiguiendo penetrar en la esencia del Evangelio, que es regeneracion, o sea, la mortificacion dolorosa del mundo interior y la reversion de las actitudes exteriores, adaptaron el mismo a sus conveniencias psico-sociales, atacando sus ideas mas contundentes con la moral animalizada, alimentando los mecanismos de defensa de la mente, haciendo concesiones a las debilidades de los adeptos y desviandolos para el comodismo de disfrazados rituales exteriores. Represion de fuerzas espirituales espontaneas e ideas consideradas amenazadoras al clero, como la mediunidad y la reencarnacion; la falsificacion de tradiciones y la adoccion del sincretismo de costumbres barbaras, fueron las principales estrategias de esa clericalizacion del cristianismo.
El resultado de todo eso es bien conocido: dos millenios de intolerancias, violencias, atraso espiritual, perpetuacion de las injusticias sociales, agravamiento de compromisos com la ley de accion y reaccion, y fuerte comprometimento de la regeneracion de nuestro planeta.
Con el Espiritismo no está siendo muy diferente.
Mas, como evitar ese proceso de corrupcion y, en algunos casos notórios, de contaminacion y mala conducta? Como revertir la situacion para reconducir esas experiencias para los rumbos verdaderamente espíritas? Que hacer con la mayoria de las instituciones, con los malos dirigentes, los malos médiums, malos comunicadores, en fin los malos espíritas? Debemos identificarlos y expulsarlos de nuestros cuadros? Debemos denunciarlos y discriminarlos como hacia la Inquisicion con los acusados de herejia?
Que hacer con los libros que consideramos impuros o inconvenientes al movimento?: debemos quemarlos en plaza pública, censurarlos en nuestras bibliotecas o entonces dejar que la propria comunidad espírita practique el libre albedrio y aprenda a escojer las correctas y adecuadas a sus necesidades?
El Espiritismo fuei ciertamente una doctrina elaborada por Espíritus Superiores y esto nos deja tranquilos en cuanto a su futuro doctrinario. Mas su movimento viene siendo hecho por seres humanos, espíritus todavia inmaduros e inexpertos. Eso realmente nos deja muy preocupados, pues sabemos que, hoy, los enemigos del Espiritismo esta entre los propios espíritas.
Dalmo Duque dos Santos
Versão em espanhol feita por Casa Espírita Kardeciana Bezerra de Menezes – Florida
http://www.spiritist.com/
A degeneração do Espiritismo
O Cristianismo, cuja pureza doutrinária do Evangelho e simplicidade de organização funcional dos primeiros núcleos cristãos foi conquistando lenta e seguramente a sociedade de sua época, sofreu com o tempo um desgaste ideológico. Corrompeu-se por força dos interesses políticos, financeiros e institucionais. Os novos adeptos e seus líderes, não conseguindo penetrar na essência do Evangelho, que é regeneração, ou seja, o mergulho doloroso no mundo interior e a reversão das atitudes exteriores, adaptaram o mesmo às suas conveniências psico-sociais, atacando suas idéias mais contundentes à moral animalizada, alimentando os mecanismos de defesa da mente, fazendo concessões às fraquezas dos adeptos e desviando-os para o comodismo dos disfarces rituais exteriores. Repressão de forças espirituais espontâneas e idéias consideradas ameaçadoras ao clero, como a mediunidade e a reencarnação; a falsificação de tradições e a adoção do sincretismo do costumes bárbaros, foram as principais estratégias dessa clericalização do cristianismo.
O resultado de tudo isso é bem conhecido: dois milênios de intolerâncias, violências, atraso espiritual, perpetuação das injustiças sociais, agravamento de compromissos com a lei de ação e reação e forte comprometimento da regeneração do nosso planeta.
Com o Espiritismo não está sendo muito diferente.
Apesar das advertências dos Espíritos e do próprio Allan Kardec quanto aos períodos históricos e tendências do movimento, os espíritas insistem em cometer os mesmos erros do passado. Os mesmos erros porque provavelmente somos as mesmas almas que rejeitaram e desviaram o Cristianismo da sua vocação e agora posamos de puristas ortodoxos, inimigos ocultos do Espírito da Verdade.
Negligentes com a oração e a vigilância, cedemos constantemente aos tentáculos do poder e da vaidade. Desprezamos a toda hora a idéia do “amai-vos e instruí-vos”, entendendo-a egoisticamente, ora como fortalecimento intelectual competitivo, ora como o afrouxamento dos valores doutrinários. Não conseguindo nos adaptar ao Espiritismo, compreendendo e vivenciando suas verdades, vamos aos poucos adaptando a doutrina aos nosso limites, corrompendo os textos da codificação, ignorando a experiência histórica de Allan Kardec e dos seus colaboradores, trazendo para os centros espíritas práticas dogmáticas das nossas preferências religiosas, hábitos políticos das agremiações que freqüentamos e mais comumente a interferência negativas dos nossos caprichos e vaidades pessoais.
Como os primeiros cristãos, também lutamos pelo crescimento de nossas instituições, deixando-nos seduzir pelo mundo exterior e imitando os grupos já pervertidos, construindo palácios arquitetônicos, cuja finalidade sempre foi causar impressão aos olhos e a falsa idéia de prestígio político; e dentro deles praticamos as mesmas façanhas da deslealdade, das rivalidades, das perseguições aos desafetos, da auto-afirmação e liderança autoritária, de crítica e boicote às idéias que não concordamos.
E, finalmente, cultivamos uma equívoca concepção de unificação, esperando ingenuamente que a nossas idéias e grupos sejam majoritários num Grande Órgão Dirigente do Espiritismo Mundial, do nosso imaginário, e muitas outras tolices e fantasias que nem vale a pena enumerar aqui.
E assim caminhamos, unidos em nossas displicências e divididos nas responsabilidades. Preferimos esquecer figuras exemplares que atuaram na Sociedade Espírita de Paris quando ignoramos nossa história sabiamente registrada na Revista Espírita. Deixamos de lado líderes agregadores – ainda que divergências normais e toleráveis existissem entre eles – para ouvir e nos deixar dominar por um disfarçado clero institucional, comando por vozes medíocres e ciumentas, figueiras estéreis, sofistas encantadores e improdutivos, enfim, velhas almas e velhas tendências, vinho azedo e frutas podres em nossos mais caros celeiros doutrinários.
Mas como evitar esse processo de corrupção e, em alguns casos notórios, de contaminação e má conduta? Como reverter a situação para reconduzir essas experiências para os rumos verdadeiramente espíritas? O que fazer com as más instituições, com os maus dirigentes, os maus médiuns, maus comunicadores, enfim os maus espíritas? Devemos identificá-los e expulsá-los dos nossos quadros? Devemos denunciá-los e discriminá-los como fazia a Inquisição com os acusados de heresia?
domingo, 15 de fevereiro de 2009
Lily Dale

