Visões de mundo, ampliação sucessiva de horizontes e mentalidades
Na semana passada , por coincidência ou não, na emblemática data brasileira de 12 de outubro, recebemos com a alegria e a preocupação dos leigos a primeira aula de Física da Alma, da pesquisadora e professora Claudia de Abreu. Elas estão disponíveis no blog Ciência e Espírito (http://www.cienciaeespirito.blogspot.com/) e convida os novos leitores a conhecer a história e os mais novos conceitos da física quântica para finalmente relacioná-los adequadamente aos fenômenos do espírito.
Não pude deixar de recordar Eurípedes Barsanulfo e das aulas de astronomia que ministrava no Colégio Allan Kardec. O que teria levado Eurípedes a tomar uma medida educativa tão avançada e radical para sua época? Por quê astronomia e por quê o nome Allan Kardec para uma escola localizada naquela longínqua região da Serra da Canastra?
Segundo Corina Novelino, o espírito Maria de Nazareth manifestou-se em Sacramento no início do século passado e sugeriu a Eurípedes que mudasse o nome do seu educandário para Colégio Allan Kardec e colocasse no currículo da nova escola essa disciplina tão fascinante. A astronomia muda a visão de mundo e desperta o espírito encarnado, ainda preso à concepções estreitas, para a pluralidade cósmica e a complexidade do espírito.
O leitor comum, que desconhece o potencial espiritual e mediúnico daquela região, especificamente naquele contexto histórico, pode estranhar a manifestação de espíritos tão elevados, sobretudo os da tradição judaico-cristã. O apóstolo João Evangelista fazia dissertações evangélicas em linguagem e profundidade conceitual através de médiuns de cultura rústica, semi-analfabetos, que atuavam nas reuniões espíritas da Fazenda Santa Maria. Aliás, como manda esse tipo de tradição, toda aquela região foi preparada com antecedência precursora para receber essas manifestações e preparar o cenário para a afirmação da cultura espírita –cristã naquela parte geográfica estratégica do nosso País. Foi dessa região que surgiria também Maria Modesto Cravo, Dona Modesta, médium de alto potencial e que recebia instruções diretas do espírito Ismael. Lendo os textos biográficos escritos por Corina Novelino, ex-aluna de Eurípedes, Chico Xavier declarou espontaneamente que tudo aquilo se tratava de um reflexo histórico do Evangelho de João. O espírito Emmanuel confirmou essa marca e revelou a identidade antiga de Eurípedes como personagem de um de seus romances históricos do cristianismo primitivo. Era o escravo cristão Rufo, radicado nas Gálias. Numa outra existência Eurípedes havia sido aluno de Inácio de Antioquia, discípulo de João Evangelista, de quem tornou-se seguidor muito próximo. Corina revela ainda que dois espíritos acompanhavam bem de perto a missão de Eurípedes: Bezerra de Menezes e Vicente de Paulo, de quem recebeu instruções incisivas para afastar-se da Igreja Católica e trilhar o apostolado espírita.
A idéia dos espíritos era quebrar paradigmas e dogmas, abrir campo para a revolução científica e filosófica contida na mensagem espírita. Pesquisar a astronomia - como fez Camille Flammarion- e cultivar o espírito lúcido de Allan Kardec, era garantia de que não haveria manipulação mística e sacerdotal dos fenômenos mediúnicos. Não haveria segredos nem códigos secretos.
Certamente essa é a intenção da professora Claudia ao oferecer preciosas aulas de física quântica aos espíritas: corrigir equívocos da linguagem científica e também afastá-los dos perigos da superstição e do engodo mediúnco.
Na semana passada , por coincidência ou não, na emblemática data brasileira de 12 de outubro, recebemos com a alegria e a preocupação dos leigos a primeira aula de Física da Alma, da pesquisadora e professora Claudia de Abreu. Elas estão disponíveis no blog Ciência e Espírito (http://www.cienciaeespirito.blogspot.com/) e convida os novos leitores a conhecer a história e os mais novos conceitos da física quântica para finalmente relacioná-los adequadamente aos fenômenos do espírito.
Não pude deixar de recordar Eurípedes Barsanulfo e das aulas de astronomia que ministrava no Colégio Allan Kardec. O que teria levado Eurípedes a tomar uma medida educativa tão avançada e radical para sua época? Por quê astronomia e por quê o nome Allan Kardec para uma escola localizada naquela longínqua região da Serra da Canastra?
Segundo Corina Novelino, o espírito Maria de Nazareth manifestou-se em Sacramento no início do século passado e sugeriu a Eurípedes que mudasse o nome do seu educandário para Colégio Allan Kardec e colocasse no currículo da nova escola essa disciplina tão fascinante. A astronomia muda a visão de mundo e desperta o espírito encarnado, ainda preso à concepções estreitas, para a pluralidade cósmica e a complexidade do espírito.
O leitor comum, que desconhece o potencial espiritual e mediúnico daquela região, especificamente naquele contexto histórico, pode estranhar a manifestação de espíritos tão elevados, sobretudo os da tradição judaico-cristã. O apóstolo João Evangelista fazia dissertações evangélicas em linguagem e profundidade conceitual através de médiuns de cultura rústica, semi-analfabetos, que atuavam nas reuniões espíritas da Fazenda Santa Maria. Aliás, como manda esse tipo de tradição, toda aquela região foi preparada com antecedência precursora para receber essas manifestações e preparar o cenário para a afirmação da cultura espírita –cristã naquela parte geográfica estratégica do nosso País. Foi dessa região que surgiria também Maria Modesto Cravo, Dona Modesta, médium de alto potencial e que recebia instruções diretas do espírito Ismael. Lendo os textos biográficos escritos por Corina Novelino, ex-aluna de Eurípedes, Chico Xavier declarou espontaneamente que tudo aquilo se tratava de um reflexo histórico do Evangelho de João. O espírito Emmanuel confirmou essa marca e revelou a identidade antiga de Eurípedes como personagem de um de seus romances históricos do cristianismo primitivo. Era o escravo cristão Rufo, radicado nas Gálias. Numa outra existência Eurípedes havia sido aluno de Inácio de Antioquia, discípulo de João Evangelista, de quem tornou-se seguidor muito próximo. Corina revela ainda que dois espíritos acompanhavam bem de perto a missão de Eurípedes: Bezerra de Menezes e Vicente de Paulo, de quem recebeu instruções incisivas para afastar-se da Igreja Católica e trilhar o apostolado espírita.
A idéia dos espíritos era quebrar paradigmas e dogmas, abrir campo para a revolução científica e filosófica contida na mensagem espírita. Pesquisar a astronomia - como fez Camille Flammarion- e cultivar o espírito lúcido de Allan Kardec, era garantia de que não haveria manipulação mística e sacerdotal dos fenômenos mediúnicos. Não haveria segredos nem códigos secretos.
Certamente essa é a intenção da professora Claudia ao oferecer preciosas aulas de física quântica aos espíritas: corrigir equívocos da linguagem científica e também afastá-los dos perigos da superstição e do engodo mediúnco.
Nas horas vagas a professora Claudia segue, entre outros, o blog da Casa Espírita João Evangelista (http://casaespiritadrp.blogspot.com/)
O Observatório de Juvisy, dirigido por Camille Flammarion: mediunidade e astronomia na afirmação da cultura espírita e da complexidade universal.
O Observatório de Juvisy, dirigido por Camille Flammarion: mediunidade e astronomia na afirmação da cultura espírita e da complexidade universal.
Nenhum comentário:
Postar um comentário