quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Os mortos e os vivos


Os seres humanos, sobretudo os brasileiros, têm um temperamento místico, herdado dos nossos antepassados, e que nos faz ver as manifestações espíritas ainda pelo olho do sobrenatural, o eterno jogo entre mortos e vivos explorados pelas religiões primitivas. Mesmo os espíritas ainda são muito supersticiosos e pensam que todos os espíritos são superiores e sábios, capazes de resolver todos os problemas e dificuldades. Esquecem que a maioria dessas entidades que muito insistem em se comunicar conosco também são seres falidos e carentes, que trabalham intensamente para recuperar o tempo perdido nas encarnações nas quais falharam. Muitos deles desconhecem os mecanismos mais simples da evolução e, apesar da boa vontade, não possuem condições de orientar e instruir os encarnados. Outros tantos, ainda perdidos no personalismo e na confusão psíquica, querem se fazer passar por orientadores e mestres, solucionadores de obstáculos que nem eles seriam capazes de remover se estivessem encarnados. Nesse aspecto, muitos de nós estão em posição superior a eles, pois estamos no campo real de testes da carne somos portadores de ferramentas educativas muito mais eficientes na oficina da prova diária. É preciso saber quem realmente são os mortos e os vivos nessa história. Tudo indica que os Espíritos Superiores verdadeiros já fizeram a sua parte e agora cabe à nós, em posse do conhecimento já publicado e transmitido, colocar em prática por meios próprios o que há muito já foi ensinado. Todo o resto nos parece perfeitamente dispensável, pois é redundância e repetição.

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