domingo, 27 de abril de 2008

Era Kardec um iniciado?

“O Espiritismo se apresenta sob três aspectos diferentes: os das manifestações, o dos princípios de filosofia e moral que delas decorrem, e o da aplicação desses princípios. Daí as três classes, ou antes, os três graus dos seus adeptos: 1º) os que crêem nas manifestações e se limitam a constatá-las: para eles, é uma Ciência de experimentação; 2º) os que compreendem as suas conseqüências morais; 3º) os que praticam ou se esforçam por praticar essa Moral.” – O Livro dos Espíritos – Conclusão, VII.


Já ouvimos essa pergunta muitas vezes da boca de muitas pessoas, mas poucas foram as oportunidades de emitir a nossa opinião de forma reflexiva, para tentar responder essa dúvida. A pergunta mais adequada a ser feita é a seguinte: o Espírito que foi Kardec sofreu algum tipo de mutação que afetou sua evolução pessoal durante sua existência como Rivail? Certamente que sim. Mas que tipo de mutação foi essa? Que proveito moral ele tirou do espiritismo na esfera da sua experiência pessoal?

Como já expomos num texto sobre a construção de uma educação espírita, achamos que a figura positiva de Rivail realmente sofreu uma transformação substancial na personalidade no decorrer das suas experiências espíritas. Tal mudança obedecia ao princípio de uma lei que ele próprio percebeu nos primeiros contatos com os fenômenos: as repercussões morais dos fatos aparentemente sobrenaturais. Do homem de ciência nasceu o filósofo e deste brotou o homem novo, espiritual, maduro, realizado, seguro das suas convicções, das responsabilidades que havia contraído antes e durante essa encarnação. Desempenhou uma grande tarefa, auxiliou direta e indiretamente milhões de almas. Desencarnou tranqüilo e certo de que havia cumprido com êxito sua missão. Mas não podemos esquecer que Kardec possuía uma individualidade, portando, uma equação existencial que atinge a todos que se encarnam, mesmo que as vivências sejam orientadas para o interesse coletivo.

Allan Kardec foi o pseudônimo de Hippolyte Léon Denizard Rivail, não por coincidência nascido na cidade de Lyon, uma antiga colônia romana fundada em 43 a.C., anteriormente denominada Lugdunum. O penúltimo dos seus quatros nomes – Denizard[1]- refere-se a “Denis-Ard”, que identifica pela tradição mística uma entidade espiritual protetora da nação francesa, cujo nome veio sendo corrompido pelo uso popular: Dionysius-Dionys-Denis; e Ard, que é uma derivação latina de “Ardenae” e depois “ard-nae”, que significa floresta ou radicalmente “mata-grande”. Nas Ardenas estão localizados os bosques onde os druídas praticavam o culto dos carvalhos sagrados. Com o advento do Cristianismo na Gália, três santidades do catolicismo, cultuadas durante a Alta Idade Média, herdaram essa simbologia onomástica: Denis, Rústico e Eleutério.

O nascimento de Rivail na França, especificamente em Lyon, não foi então foi produto do acaso, como não seria casual mais nada na vida da Humanidade após a publicação das obras de Allan Kardec. A história da sociedade francesa foi sendo forjada com o desenvolvimento do espírito místico gaulês e libertário dos celtas e a construção do chamado “coração da latinidade” se confunde com o a propagação da Cristianismo nessa vasta região da Europa Ocidental. Durante séculos estabeleceu-se ali uma forte cultura de independência e contestações às forças políticas opressoras. Foi ali também que desabrochou a mais forte tradição espiritualista da Europa[2]:

“Acreditavam os gauleses em numerosos deuses, hoje muitos mortos para se incomodarem com o anonimato. A crença em uma agradável vida além-túmulo era tão forte que a isso atribuiu César muito da bravura gaulesa. Valério Máximo conta que faziam empréstimos uns aos outros para liquidação no céu; e Possidônio diz ter visto gauleses lançarem na pira crematória cartas destinadas aos amigos do além e que o ‘cremando’ entregaria.

(...) A maior das províncias gaulesas era a Gália Lugdunense, de Lugdunum (Lyon), a capital; esta cidade, que ficava na confluência do Ródano com o Saône e no cruzamento da grande estrada real construída por Agripa, tornou-se o centro de uma rica região e a capital de toda a Gália. O ferro, o vidro, e as indústrias cerâmicas ajudavam a manter uma população de 200.000 almas, no século I da nossa Era. Ao norte ficava Cabillonum (Chalon-sur-Saône), Caesarodunum (Tours), Augustodunum (Autun), Cenabum (Orléans) e Lutetia (Páris). ‘Passei o inverno em nossa amada Lutetia’, escreve o Imperador Juliano, ‘que é como os gauleses chamam a cidadezinha dos parisis, uma ilha no rio... Bons vinhos se fazem por lá’. ”

Certa ocasião Allan Kardec se mostrou bastante surpreso com a popularidade e aceitação do Espiritismo na sua cidade natal. Ali se encontrava, segundo ele, “os verdadeiros Espíritas, ou melhor, os Espíritas cristãos”, os que “enfim, não se contentam em admirar a moral: praticam-na e aceitam todas as suas conseqüências”[3]. Nada impressionados com o fato, os Espíritos lhe disseram: “Porque admirar-te? Lyon foi a cidade dos mártires. A fé aqui é viva. Ela fornecerá os apóstolos do Espiritismo. Se Paris é o cérebro, Lyon será o coração”.

Realmente Lyon possui nessa longa trajetória histórica uma grande parte do espírito libertário francês: foi palco de uma das mais importantes heresias medievais e berço de inúmeras personalidades que honraram, muitas vezes com a própria vida, os valores autênticos do Cristianismo. A antiga vila latina foi o cenário de alguns dos mais terríveis martírios de cristãos primitivos. O bispo Potino, de 90 anos, e o menino Pôntico, de apenas, 15 anos foram torturados até a morte por ordem do imperador Marco Aurélio e foi também para punir os seus seguidores que aconteceu no ano 177 a célebre “Augustália”, festa que reuniu todos os delegados romanos da Gália, na qual, como sinistra atração, foi interrogado um grupo de prisioneiros que deveriam negar a fé cristã ou morrer sob tortura na presença dos ilustres convidados. Desses, apenas 48 mantiveram a convicção e foram mortos com apavorantes requintes de crueldade: Átalo foi posto numa cadeira de ferro incandescente para ser assado vagarosamente. A jovem escrava Blandine foi torturada durante todo o dia e depois colocada dentro de um saco para ser estraçalhada na arena por um touro. Em 178, o sucessor de Potino, o erudito bispo Irineu também foi martirizado.

Acontecimentos como este deram ao Cristianismo da Gália e posteriormente ao clero a fama de ser o menos imoral, o mais educado e competente entre ações missionárias católicas. Foi ali que surgiram os primeiros hospitais, os Hôtel-Dieu, para acolher órfãos, viúvas, pobres e escravos. Um clérigo de Lyon, o arcebispo Agobardo (779-840), tornou-se um modelo de fé e coerência e um grande inimigo da superstição: “condenava o julgamento pelo duelo ou ordálio, a adoração de imagens, a explicação mágica das tempestades e os sofismas empregados na perseguição de feitiçaria; era a cabeça mais esclarecida do seu tempo”[4]. Foi também neste mesmo ambiente histórico que, em 1170, vivera o líder de um grupo de hereges e dissidentes do catolicismo medieval, reforçando a imagem da cidade como símbolo secular de contestação e desafio aos ditames do poder religioso dominante. Sobre ele e o seu grupo, que eram precursores do lema “Fora da caridade não há salvação”, o Espírito Emmanuel[5] escreveu o seguinte, referindo-se aos raros casos de piedade cristã na sociedade civil daqueles tempos obscuros:

“Neste caso está Pedro Valdo (Pierre de Vaux), que, embora fosse um homem de negócios, em Lyon, desligou-se de todos os laços que o prendiam às riquezas humanas, despojando-se de todos os bens em favor dos pobres e necessitados, comovido com a leitura da exemplificação de Jesus no seu Evangelho de amor e redenção. Esse homem extraordinário, a quem fora cometida a missão de instrumento da vontade do Senhor, mandou traduzir os livros sagrados para leitura pública e, junto de outros companheiros que passaram à História com o nome de valdenses, iniciou amplo movimento de pregações evangélicas, à maneira dos tempos apostólicos. Os pobres de Lyon foram excomungados, primeiramente pelo arcebispo da cidade e mais tarde, em 1185, pelo pontífice do Vaticano. A Igreja não poderia tolerar outra Doutrina que não a sua, feita de orgulho e mal disfarçada ambição. Qualquer lembrança verdadeira e sincera, de seu Divino Fundador, era tomada como heresia abominável e suscetível das mais severas punições. A verdade, porém, é que, se os valdenses foram caluniados pelas forças católicas, suas pregações e seus apelos nunca mais desapareceram do mundo, desde o século XI, porque, com vários nomes, as suas organizações subsistiram na Europa até à Reforma, não obstante os guantes de ferro da Inquisição.”

Mas a França do início do século XIX estava sob a tutela política de Napoleão e este, em pleno conluio com a Igreja, restaurou-lhe amplo poder de ação e domínio no conhecido período revolucionário da reação burguesa. Segundo Canuto Abreu[6], o clero apropriou-se das instituições educacionais da França, não deixando outra alternativa para as famílias de espírito libertário senão a busca de ensino e boa educação protestante no país vizinho. Filho de uma tradicional família de magistrados e educadores, Hippolyte Rivail realizou os primeiros estudos na cidade natal e, mais tarde, ingressou no Instituto de Yverdon, na Suíça, sob a direção de J.H. Pestalozzi. O famoso Instituto, estruturado nas idéias do seu famoso diretor, teve influência marcante na formação intelectual e moral do jovem estudante. Trabalho, solidariedade e tolerância não eram somente conceitos filosóficos de uso intelectual, mas princípios da prática educativa cotidiana em Yverdon. A transferência do menino Rivail para Yverdon não era um simples capricho de uma família burguesa e sim uma necessidade ideológica. O pai de Rivail era maçom e a França estava agora sob o regime da intolerância da Concordata entre Bonaparte e Pio VII. Após a revolução o clero se reerguera com todo o fanatismo e sede de vingança contra o liberalismo. Todo o sistema educacional caíra nas mãos dos jesuítas. O ensino foi totalmente modificado, banindo-se do currículo disciplinas essenciais para a boa formação humanista como o grego, história, ciências morais e políticas. A própria Escola Politécnica teve suas atividades encerradas. A solução era buscar uma ilha de liberdade, que estava ali bem próxima da França alpina, a Suíça. Nessa terra de refugiados e de livre pensadores Rivail concluiu sua formação em 1818, acumulando uma ampla formação cultural e intelectual. O contexto histórico das primeiras décadas do século XIX se encarregaria de dar um acabamento a essa formação. Voltaire ainda reinava nas mentes rebeldes, mas o método comteano falava mais alto nos espíritos mais moderados. Rivail manteve não somente a boa formação moral de Yverdon, mas também, ao que tudo indica, as mais antigas raízes da infância e da família cristã lyonesa. Sua interpretação do trecho do Evangelho de João, no qual identifica no Espiritismo o Consolador e o Espírito Verdade, certamente não foi produto das idéias de Rousseau ou Pestalozzi, nem da sua formação científica positiva. Tal interpretação ainda causa estranheza em muitos espíritas avessos à religiosidade e ao misticismo, mas ainda está lá, historicamente surpreendente e intacta.


A lama , a água e a luz


Mas a antiga tradição cristã lyonesa, além do caráter herético, cujos conflitos com o clero secular foram se aprofundando no decorrer dos séculos, por isso mesmo adquiriu, como sistema defensivo, o perfil esotérico, destinado não às massas, mas para uma elite que não aceitava as limitações políticas do clero romano à livre interpretação das idéias do Cristo. Aliás, essa sempre foi a função histórica do esoterismo ao criar seus círculos protetores através da restrição de acesso e de técnicas educativas de transmissão de conhecimentos: metáforas, parábolas, símbolos e enigmas. Dentre essas técnicas, fartamente utilizadas pela andragogia iniciática, lembramos a do mistério ou sagrado (do grego mysté e do latim sacrum), restrito aos iniciados, ou seja, pessoas especialmente preparadas para ter acesso às informações especiais, revelações de forte repercussão mental e espiritual, ainda distante da compreensão de espíritos imaturos e ingênuos. Ao contrário da informação exteriorizada e concreta, o mistério é mistério somente para aqueles que não foram iniciados. São pérolas abstratas que não podem ser jogadas aos porcos, ainda em contato com a impureza da lama, escravos da postura horizontal e mentalmente ainda sujeitos ao imperativo do instinto e da lei de gravidade. O conhecimento da reencarnação, por exemplo, fora os círculos esotéricos era divulgada como crença e dogma, na linguagem do mistério da ressurreição ou do mito da metempsicose. Uma parte significativa do clero lyonês, herdeiro da remota tradição celta, era provável e culturalmente iniciado, ou seja, conhecia aspectos até então ocultos, místicos e sagrados das verdades espirituais, naquela época em posse do cristianismo católico. O grau de pureza ou maturidade dos iniciados não era medido somente pelo entendimento intelectual , muito menos pelo julgamento comportamental, mas pela capacidade de compreensão, ou seja, de flexionar emocionalmente tal conhecimento no terreno prático e vivencial. O processo iniciático não ocorre necessariamente por força do ambiente externo dos núcleos e templos e das técnicas educativas: ocorre certamente no ambiente interno, independente dos meios empregados. É um processo muito semelhante à alfabetização da criança: existem meios facilitadores comuns a todos, porém o despertar é uma experiência individual. Vivência é exatamente isso, o domínio racional das emoções pelo controle dos sentimentos, a clássica diferença entre o instinto (Ego) e personalidade (Eu) que se depura e define nas sucessivas existências carnais. Na evolução anímica, segundo as antigas tradições orientais, também ocorre a mesma seqüência trifásica da transformação mental: dormimos no vegetal, sonhamos no animal e acordamos no animal. No plano hominal tal seqüência iniciática se processa em graus de maturação da consciência ou auto-percepção: no primeiro grau de uma escala auto-educativa , porém transpessoal e interativa, está o profano (a lama), o aprendiz ainda impuro que não saber viver entre os impuros sem se sujar; no segundo grau está o semi-iniciado (a água), o servidor que só se mantém puro longe ou isolado dos impuros; e no terceiro grau está o pleni-iniciado (a luz), o discípulo, o servo de alta fidelidade, que não precisa abandonar o mundo, pelo contrário, ilumina o mundo vivendo puro entre os impuros. Quando Alan Kardec se referiu aos espíritas lyoneses como espíritas cristãos, religiosos, estava se referindo aos iniciados. Na conclusão de O Livro dos Espíritos acima citada esse conceito é fato explícto. Tal iniciação não se deu pelas aparências cerimoniais ritualísticas exteriores, superficiais, mas pela maturação consciencial, adquiridas nas provas morais da família e da sociedade. O próprio Kardec na sua trajetória de quase duas décadas de estudos e vivências doutrinárias alcançou, juntamente com muitos companheiros da Sociedade Espírita de Paris, essa condição espiritual, muito além da experiência intelecto-filosófica. Tal experiência de maturação , independente da escola educativa ou da personalidade do educando, se realiza também em três fases: a Adoração, a curiosidade e a impressionabilidade, que é a fase de descoberta científica e deslumbramento filosófico; o Serviço, a caridade, que é o impulso compensatório de salvação, de preencher o vazio deixado pela descoberta e admissão das imperfeições; e o Sofrimento, o testemunho, que é o efeito do impacto causado pelas transformações morais nos semelhantes e no ambiente, resultando em reações violentas contra a exemplificação do educando. Como todo educador que se auto-educou antes de educar os outros, Allan Kardec passou por essas três fases e não ficou impune, aos olhos humanos, do seu atrevimento espiritual: foi sendo severamente punido pelos que iam sendo atingidos pelas suas transgressões aos interesses materiais: os cientistas e os filósofos, com a sua auto-suficiência intelectual; o clero, com a sua arrogância dogmática; e finalmente os próprios espíritas, companheiros de ideal, com a sua vaidade e prepotência de novos donos da verdade. Todos agrediam e ainda agridem Kardec e todos os que se iniciam verdadeiramente no Espiritismo na medida que suas descobertas exemplificações vivenciais repercutem como chicotadas no orgulho e na vaidade dos expectadores. É a conhecida revolta dos aprendizes contra os mestres, experiência também conhecida com amargor pelos pais na educação dos filhos.

Esse tem sido o sentido religioso, místico e educativo do Espiritismo. Um Espiritismo de profundidade filosófica (o Ser e não o mundo como objeto) , de significados e significações espirituais clarificadoras ( a mística interior de adoração natural), cada vez mais distante do obscurantismo dogmático dos ritos e cerimônias exteriores e também da frieza cerebral do ceticismo positivo. Este é o Espiritismo iniciático, o que mais se aproxima da mensagem do Cristo e que gera nas pessoas, encarnadas ou desencarnadas, o interesse pela transformação moral. Esta não acontece somente porque tomamos ciência dos Espíritos e da sobrevivência após a morte. O mesmo acontece com as pessoas desencarnadas que são afetadas pelo Espiritismo. Elas não mudam porque ficam sabendo que desencanaram e que existem seres inteligentes vivendo e aprendendo na carne. Essa mudança de rota geralmente acontece pelo estímulo das provas e conflitos existenciais , lá e cá. Quando acontece aqui, sentimos primeiro a necessidade de fuga, de mudar de ambiente, vontade de morrer. Quando acontece lá, sentimos a vontade de viver, de recuperar o tempo perdido, daí a necessidade de reencarnar. Essa é a iniciação que todos temos fazer e que têm os seus altos e baixos, equívocos , decepções e que, com o passar do tempo, atinge o fim destinado, que é a compreensão gradual e evolutiva da Verdade.

[1] Em A Missão de Allan Kardec, Carlos Imbassahy cita esta livre interpretação feita por Canuto Abreu em artigo de 1956, publicado na revista Santa Aliança: “Segundo creio, o nome Denizard deriva da velha expressão latina Dionysos Ardenae, designativa de Deus Dyonísio, da Floresta de Ardenas. Dentro dessa imensa mata gaulesa que Júlio César calculava em mais de 500 milhas, os Druídas celebravam as evocações festivas do Deus Nacional da Gália, denominado Te-Te-Te, Altíssimo, representado por um carvalho secular. À sombra do carvalho divino os legionários romanos, após a derrota de Vercingetorix, ergueram a estátua do Deus Dyonisius, também conhecido pelo nome de Bachus, deus das selvas, das Campinas, das uvas, dos trigais, amante da rusticidade e da liberdade. E, de conformidade com o costume dos conquistadores, inscreveram uma legenda latina ao pé do monumento. Supõe-se que rezava assim: Dionysio Rústico Eleuthero, com a significação de Dionysio campestre em liberdade.”

[2] Will Durant, César e Cristo, Capítulo XXII. Record.

[3] Revista Espírita. Outubro de 1860.

[4] História da Civilização - A Idade da Fé, Will Durant. Record

[5] À Caminho da Luz, P. 158. 21ª ed. FEB. R.J.

[6] Citado por Carlos Imbassahy, A Missão de Allan Kardec. Federação Espírita do Paraná. Curitiba, 1988.

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