Segundo outra recente reportagem do Estadão, os livros de Zibia Gasparetto (12 milhões de exemplares vendidos) também estão servindo como fonte de inspiração para novos roteiros de cinema. Dois deles já estão sendo elaborados: "Ninguém É de Ninguém" e "Pelas Portas do Coração".
A escritora Zíbia Gasparetto foi entrevistada pela jornalista Flávia Tavares, do jornal O Estado de São Paulo. A entrevista, com o sugestivo título de “A Ghost Writer”, foi publicada na edição de domingo, dia 01 de agosto, mas não está disponível no portal do Estadão na internet.
Bem diferente das entrevistas publicadas por alguns órgãos de imprensa, com tratamento agressivo e irônico, nesta Zíbia teve finalmente a oportunidade de esclarecer o público sobre a sua postura e uso da mediunidade em suas atividades literárias. No longo texto introdutório a jornalista Flávia Tavares esclarece a posição dos espíritas sobre a finalidade e gratuidade das práticas mediúnicas e também expõe abertamente a posição da médium quanto às suas crenças e objetivos em relação à mediunidade.
A matéria também cita a FEESP – Federação Espírita do Estado de São Paulo como base da formação doutrinária de Zíbia e os motivos da sua ruptura com o movimento espírita. Sobre esse assunto, a médium declarou na entrevista: “Tenho muitos amigos na Federação e só não vou lá mais vezes porque não dá tempo. Mas já voltei a lançar livros lá.”
Zíbia Gasparetto e seu marido Aldo Luiz foram alunos da Escola de Aprendizes do Evangelho na década de 1950. Aldo cursou a 1ª Turma e Zíbia a 4ª Turma, ambas dirigidas por Edgard Armond. Segundo Edelso da Silva Júnior, no livro No Tempo do Comandante (Editora Radhu, página 242), Aldo e Zíbia Gasparetto, como alunos devidamente formados nessa escola iniciática, tornaram-se membros da FDJ-Fraternidade dos Discípulos de Jesus.
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