O livro Nova História do Espiritismo - dos precursores de Kardec a Chico Xavier está sendo relançado pela Editora do Conhecimento. A nova edição foi revisada e ampliada pelo autor a partir da última edição feita em 2007 ganhando novos textos e uma atualização cronológica entre 1733 e 2010.
Diferente da obra clássica de Arthur Conan Doyle, essa nova historiografia do espiritismo avança no tempo e atualiza os principais fatos desde a publicação feita pelo famoso escritor inglês. Passaram-se mais de 150 anos, o movimento espírita tomou novos rumos, surgiram tendências, as divergências e a constante busca da convergência unificadora.
Essa segunda parte da história não foi contada por Conan Doyle e nem poderia, já que a maioria dos acontecimentos marcantes ainda estava por vir e bem distante daquele contexto eurocêntrico da Belle Époque.
O Espiritismo desapareceu da França e explodiu no Brasil como opção religiosa de milhões de adeptos no século 20. Nesse novo capítulo da história espírita mundial o médium brasileiro Chico Xavier torna-se a figura mais expressiva do movimento espírita e sua obra literária brilha como a principal referência em relação a Allan Kardec, sendo transposta para a teledramaturgia e também para o cinema. Chico chega a ser apontado por adeptos mais afoitos como a reencarnação do próprio Kardec, em missão existencial complementar.
A Federação Espírita Brasileira e muitas outras entidades federativas vão assumindo as rédeas da propaganda e das diretrizes do movimento através da ação de inúmeros médiuns e influentes líderes espíritas, de múltiplas concepções e tendências sobre a filosofia espírita.
E finalmente, no início do século 21, o Brasil configura-se como a principal nação espírita do mundo e uma das principais culturas reencarnacionistas do planeta.
A Nova História do Espiritismo é composta de sete tomos (ver coluna ao lado) , contemplando não somente a linha cronológica factual, mas principalmente os personagens e questões mais influentes do movimento espírita.
Galeria D'Orleans, local da Livraria Dentu e do lançamento de O Livro dos Espíritos, no dia 18 de abril de 1857.
Um comentário:
Acabei de adquirir essa obra. Estou saboreando cada palavra...é simplesmente fantástico. Estou adorando as análises criticas (dogmatismo clerical, etc.). Muito bom!
Abraços,
http://estudofilosoficoespirita.blogspot.com/
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