Estávamos pensando, jamais os
espíritas teriam uma bancada própria e sectária no Congresso. Somos uma
diversidade de cores políticas, múltiplas dimensões. Muitos de nós - cremos a
maioria - é desconfiada e não vota em candidatos com o rótulo de "espírita",
talvez lembrando que o Dr. Bezerra de Menezes (que foi deputado),
abandonou gradualmente essa carreira na medida que passou a militar com mais empenho em nosso
movimento. Passou a fazer política de conciliação num ambiente que ele
considerava mais propício e fértil para o bem estar da população. Será que é
por isso que muitos intelectuais interessados em política partidária ainda
atacam a sua memória?
Os principais alvos dos
"politiqueiros" no Movimento Espírita são os cargos institucionais
nos órgão federativos, associações, clubes, ligas e finalmente nas casas
espíritas. A ideia é usar a nossa coletividade como massa de manobra para fins
pessoais, transformando o poder institucional em moeda de troca na carreira
político-partidária. A marca desses tiranos ideológicos é sempre a mesma, desde
o final do século XIX: explorar fartamente a polêmica da pureza doutrinária e
atacar os expoentes históricos que representam uma ameaça para suas intenções
rasteiras.
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