Os sistemas – inspirados nas
concepções e crenças que temos sobre a Natureza e o Universo – são criados para
explicar e provar as coisas que não entendemos. Quando ocorre a explicação e a
prova, não é mais necessário, nem conveniente, que os mesmos sejam invertidos
na sua função de meios para que sejam mantidos com fim; mesmo porque nenhum
paradigma é definitivo e nenhuma verdade é absoluta.
As visões de mundo se sucedem desde
quando vivíamos em cavernas e foram caindo, uma após outra, diante das nossas
crises íntimas e das descobertas de novos fenômenos. Da antiga concepção de
mundo plano, único e redondo, passamos ao plural; e agora, diante do novo complexo, tivemos
que abrir mão de crenças e valores, sob o risco de pararmos no tempo e no espaço
da ignorância e do obscurantismo.
O Espiritismo, como sistema, já
foi explicado e provado. Insistir na sua prática como como tal e principalmente
como finalidade é dogmatizá-lo num processo de asfixia, dando abertura perigosa
ao fanatismo, disputas de poder e abusos institucionais.
A única forma de permanência e
unidade do Espiritismo não está, definitivamente, nos livros, estatutos nem nas
organizações e métodos sistematizados, mas sobretudo na consciência dos
espíritas.
PS.
Isso é uma mensagem mediúnica ou uma dissertação do próprio autor?
Penso que fui eu, mas sei que pode não ter sido eu, nem confio que tenha sido eu. O que importa, seja quem for, é que pensa como eu.
PS.
Isso é uma mensagem mediúnica ou uma dissertação do próprio autor?
Penso que fui eu, mas sei que pode não ter sido eu, nem confio que tenha sido eu. O que importa, seja quem for, é que pensa como eu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário