quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Os efeitos do tabu e do dogma sobre uma temática espírita

  
Vejam essa informação sobre o SUICÍDIO, divulgada com a imagem acima; e a seguir conheça a nossa visão sobre os riscos desse tipo de abordagem.

SUICÍDIO
 
O maior sofrimento do suicida, é a decepção, ao descobrir do outro lado da vida, que continua vivo, com todos os problemas que tinha antes, agravado pelo ato insensato do suicídio. O sofrimento dos familiares também atinge em cheio o autor, do ato impensado, gerando grande constrangimento íntimo. A parte do corpo orgânico lesado pelo ato suicida reflete no corpo espiritual (perispírito), provocando sequelas no novo corpo físico da próxima reencarnação. O suicida é tratado no mundo espiritual, pelos espíritos, com desdém, deboche, zombaria e crueldade, pois até mesmo os chamados malfeitores do espaço abominam o suicídio. Os suicidas necessitam de muita prece, irradiações e correntes magnéticas de fluidificação. O corpo físico é um altar, e no santuário desse altar está a consciência imortal, a maior vítima do suicídio direto ou indireto. O trabalho, a prece, o culto no lar, a leitura educativa e a construção de laços de amizade e de fraternidade, são os melhores antídotos contra o suicídio. A vida é um bem inalienável. É o maior tesouro que DEUS nos ofertou. 
 

Muita paz by Hailton Souza. — com Casa Espírita Novo Tempo


OS RISCOS DA ABORDAGEM DOGMÁTICA


Assunto muito delicado e preocupante. Essa informação, abordada de forma tenebrosa e assustadora, que reforça pela imagem uma visão religiosa punitiva dos suicidas, não é boa para os candidatos ao suicídio. Pode até ser útil, dependendo da intenção, para os que pretendem prevenir a sua prática, pela compreensão da pessoa e nunca pela condenação ou sensacionalismo. Ela só reforça o tabu do suicídio. E tabu é sempre ruim e confuso como informação. O verdadeiro e maior sofrimento dos suicidas ocorre quando ele perde as forças para lutar contra si mesmo. O sofrimento é tanto que, para se livrar dessa angústia ele se mata, não se importando se vai para o inferno ou para os chamado vale dos suicidas ( que não um inferno ou lugar e sim um estado mental construído pela vítima, de acordo com os seus sentimentos de culpa). Não são as preces que o tiram desse estado e sim o tempo de purificação mental necessário, que pode variar de pessoa para pessoa. Se assim fosse nem entrariam nesse estado, pois sofreriam uma intercessão, o que não existe, porque não se trata de um castigo que possa ser interrompido como pensam os religiosos dogmáticos.

Ao lermos essas revelações espíritas temos que ter muito cuidado ao utiliza-las como propaganda ou alerta. Todas as religiões condenam o suicídio e fazem dele um tabu, incluindo os espíritas religiosos, o que é um grave equívoco. Quem se mata está num estado psicológico ou mental de perturbação ou então, estando ciente, não conhece as consequências espirituais do ato. No segundo caso essas informações até podem funcionar, se ele aceitar como verdade. No primeiro caso de nada vale, ou melhor pode até piorar e influenciar a decisão de fuga, seja para onde for, para se autopunir. Muitos se matam como gesto de agressão ou vingança, para gerar culpa nos outros. Caso real: uma menina de 14 anos se matou por medo dos pais, porque pensou que o sinal da sua primeira menstruação era uma doença venérea.

Como fica? De quem foi a culpa?

 Ela vai para o vale dos suicidas e para o inferno? 

É preciso estudar melhor o assunto antes da divulgação.

2 comentários:

Ivomar Costa disse...

Simples, direto, esclarecedor. Excelente.

Suely dos Anjos disse...

Sem dúvida, o suicídio é um temas mais dolorosos de serem abordados, e até mesmo difícil, uma vez que as consequências do suicídio não são as mesmas para todo suicida.

Eis aí, o grande problema para a compreensão sobre o suicídio.

Há pelo menos, (conforme exposição que apresentei) oito consequências, cada uma dentro do mecanismo em que o desencarnado efetuou o suicídio, ou seja, a razão deste.

Sabemos que realmente Judas ao se suicidar, foi imediatamente assistido por Jesus, O Mestre aparece a ele antes mesmo de Maria Madalena !Por que ? por que nosso irmão Judas tinha certeza que em entregando o Mestre aos escribas, ELE, Jesus, saberia se defender, nenhum mal aconteceria a Ele, afinal trata-se de um homem que fazia milagres, curava os doentes, os paralíticos, dava luz aos olhos dos cegos, como foi o caso do CEGO DE NASCENÇA. Quando Jesus fosse preso, com certeza, ele haveria de surpreender a todos, livrando-se a SI mesmo daquela situação difícil.

Assim, Jesus ganharia credibilidade, e todos, inclusive os escribas, fariseus, todo povo de Israel curvar-se-iam aos Seus pés, acreditando, finalmente, que o MESSIAS JÁ TINHA VINDO.

No entanto, Judas foi pego de surpresa. Quando viu que Jesus, a quem ele tanto amava, agonizava numa cruz, sem nada ter feito por ele mesmo, desesperou-se, e resolveu por fim a sua vida.

Agora, meus irmãos, a pergunta:
Judas merecia ir para o vale dos suicidas? Judas realmente traiu Jesus? Claro que não!

Podemos afirmar o que esclarecemos, haja vista Judas tenha reencarnado como JONNA DE ÂNGELIS,tendo passado por várias reencarnações anteriores como Joana de Cuza, e outras.

Outro suicídio que temos que considerar é o Inconsciente, ou seja quando o encarnado não tem o devido respeito pelo próprio corpo físico, bebendo exageradamente, fumando,viciado em drogas e outros tipos de vícios, este estará diminuindo sua vida na terra, ou seja, se seu programa de desencarne fosse com oitenta e cinco anos, esse indivíduo pode desencarnar vinte anos antes.

Ele teve vontade de se matar? Não, ele foi inconsequente, por ignorância, abreviou sua vida.

E assim temos muitos outros tipos de suicídios, cuja punição, ou resgate não é o mesmo para todos.

TUDO DEPENDE DA INTENSÃO !
PORTANTO, CADA UM RECEBE DE ACORDO COM A PRÓPRIA CONSCIÊNCIA.

Suely dos Anjos