domingo, 4 de maio de 2014

Como vemos os ídolos


Incluindo os da minha crença e filosofia de vida.
Senna não foi somente alguém sempre feliz e invulnerável. Era também um pessoa triste e deprimida. Apesar das festas e celebrações, da riqueza e badalações com mulheres lindas e amigos famosos, sempre deixou escapar um olhar vago e solitário, que provavelmente escondia as questões íntimas terríveis que todo ser humano tem. A busca dessa profissão de alto risco pode ter sido uma forma de encontrar a morte de uma forma inconsciente. Isso é muito comum em espostes perigosos. Era um ser humano como outro qualquer cujo heroísmo imaginário serviu e serve para embalar sonhos e fantasias das massas carentes de bons exemplos. A trajetória de Senna não tem sido dele em si, mas dos outros: das namoradas, dos parentes, dos jornalistas e bajuladores, da fortuna que ele deixou, dos projetos e produtos que exploram sua imagem, dos apaixonados por corridas e tecnologias. Não se trata de "missionário" ou "herói", como querem e insistem os fanáticos pela sua cultuada aparência de bom rapaz e vencedor. Foi apenas um espírito, imperfeito como todos nós, em luta contra si mesmo. É que penso sobre Ayrton Senna da Silva. 
Vejam esse vídeo de 56 segundos: https://www.facebook.com/photo.php?v=735943589802424&set=vb.169983389731783&type=2&theater

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