Fenômenos antigos em tempos novos. Essa deve ter sido a impressão que Allan Kardec teve depois de observar fartamente os fatos espíritas. Mas como o Codificador e seus seguidores interpretariam o fenômeno Elisabeth Sulser, musicista que possui a incrível capacidade extra-sensorial de perceber e associar cores, sons e sabores?
Para os neurologistas, Elisabeth possui a característica raríssima da sinestesia ou junção simultânea de sentidos. Enquanto tal percepção se limita aos cinco sentidos, o fenômeno é aceito como normal, apesar de ser raro. Mas quando Elisabeth manifesta a clarividência, descrevendo de forma lógica a reciprocidade entre as cores e os sons e suas respectivas tonalidades e nuances tudo fica fora do normal. Isso faz com que Elisabeth tenha todas as características da paranormalidade, ou melhor, da mediunidade. Tal percepção pode revelar para a ciência a confirmação de hipóteses que há séculos são cultivadas nas culturas medianímicas e que no século XIX ganharam a atenção dos pesquisadores acadêmicos. As faculdades de Elisabeth podem desvendar , por exemplo, por que a relação harmônica entre sons e cores pode interferir positivamente na cura de doenças físicas e psicológicas. Assim como os magnetizadores antigos, os terapeutas alternativos atuais poderão ser vistos com outros olhos em suas práticas curativas. Como Kardec, que pesquisava , praticava e reconhecia a função curativa do magnetismo como legítima atividade humanitária, será que os espíritas poderão pesquisar , por exemplo, poder curativo das cores com uma nova ciência? Será que a música um dia poderá fazer parte das atividades espíritas curativas, como o passe magnético, a fluido-terapia, imposição de mãos - seja lá qual o for o nome? Será que os "fiéis kardecistas" de plantão admitirão tais coisas como práticas espíritas?
Elisabeth tornou-se alvo de pesquisadores e foi dnominada no Discovery Channel com "Superhumans" ou ainda "Synestaetheta"
A musicista com seu grupo em apresentação artística na Suíça.
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