Chineses como livro vermelho de Mao durante a revolução cultural nos anos 60: materialismo dialético contra a tradição espiritualista.
No final desse semestre um grupo de alunos do curso de pedagogia nos apresentou uma trabalho sobre a educação nas aldeias indígenas do litoral sul. O grupo foi montado por força da afinidade sobre o tema, mas logo rachou por questões ideológicas: uma parte, composta por alunas evangélicas, defendia ao uso do pregação bíblica e, para tanto, demonstrou todo o aparato utilizado nesse proselitismo: bíblias escritas em tupy-guarani, devidamente ilustradas; músicas vertidas para o idioma indígena; e principalmente a farta distribuição de cestas básicas e gêneros de primeira necessidade. A parte dissidente reclamou que na verdade não havia nenhum tipo de autenticidade educativa, nem religiosa, pois os indígenas somente suportavam a pregação para atender suas carências materiais, pois vivem em situação de extrema pobreza. Como intermediário no conflito tivemos que observar as qualidades e os defeitos dos dois grupos mostrando que, se os evangelistas pecavam no excesso de proselitismo causando os conhecidos danos culturais aos indígenas, eram admiráveis pelo seu dinamismo e atitude pragmática. Já outro grupo, apesar de crítico e discursivamente coerente, simplesmente ficou de braços cruzados. Uma das componentes opositores é de origem indígena, carregava um forte peso na consciência por ter visto tudo aquilo e não se envolver de nenhuma forma para ajudar o seu povo.
Enfim, tocamos nesse assunto para lembrar que na difusão das idéias – com proselitismo ou não – é necessário primeiro agir e depois continuar agindo com planejamento e objetividade.
Nos lembramos então que os difusores da Bíblia possuem um vasta experiência histórica e logística que nós os espíritas levaremos muitas décadas para aprender. Notícias recentes mostram que na China o cristianismo tem se difundido de forma espantosa, dado os números demográficos sempre muito altos naquele país. O público atraído pelos cultos protestantes – que é a maioria entre os novos cristãos– são jovens e intelectuais na faixa dos 35 anos e que geralmente associam de maneira útil esse formato social do cristianismo com a prosperidade material dos países que mais admiram (EUA e Alemanha). É a velha tese de Max Webber sobre a ética protestante e o0 deenvolvimento do capitalismo. A ideologia de espalha de forma fulminante entre a população e sob a vigilância do Estado. Este controla e autoriza, por exemplo, a impressão e distribuição de Bíblias. Na cidade de Nanquim existe um parque industrial que fabrica Bíblias para serem exportadas a baixo custo, pertencente ao grupo Amity Printing Company, cuja produção de 12 milhões de unidades por anos apenas 20% deveriam permanecer no país e o restante enviados para 70 páises. A dúvida do governo é se isso realmente está ocorrendo, pois o Livro Sagrado está cada vez mais presente do cotidiano dos chineses. Fabricar e distribuir bíblias sem autorização governamental pode dar até cinco anos de prisão para os responsáveis.
Pensamos em tudo isso e logo imaginamos que o Conselho Espírita Internacional poderia estar agindo no sentido de produzir e distribuir a obra de Allan Kardec para milhões de chineses.
Estariam eles interessados?
O Espiritismo acena com algum tipo de proposta que possa atingir o coração e mente milenar dos chineses, hoje assaltada pela incerteza e pelos apelos da cultura de massas?
O Espiritismo pode ajudar a China a construir um novo conceito de humanismo, já que seus princípios filosóficos clássicos são compatíveis em muitos pontos com a Doutrina dos Espíritos?
Enfim, tocamos nesse assunto para lembrar que na difusão das idéias – com proselitismo ou não – é necessário primeiro agir e depois continuar agindo com planejamento e objetividade.
Nos lembramos então que os difusores da Bíblia possuem um vasta experiência histórica e logística que nós os espíritas levaremos muitas décadas para aprender. Notícias recentes mostram que na China o cristianismo tem se difundido de forma espantosa, dado os números demográficos sempre muito altos naquele país. O público atraído pelos cultos protestantes – que é a maioria entre os novos cristãos– são jovens e intelectuais na faixa dos 35 anos e que geralmente associam de maneira útil esse formato social do cristianismo com a prosperidade material dos países que mais admiram (EUA e Alemanha). É a velha tese de Max Webber sobre a ética protestante e o0 deenvolvimento do capitalismo. A ideologia de espalha de forma fulminante entre a população e sob a vigilância do Estado. Este controla e autoriza, por exemplo, a impressão e distribuição de Bíblias. Na cidade de Nanquim existe um parque industrial que fabrica Bíblias para serem exportadas a baixo custo, pertencente ao grupo Amity Printing Company, cuja produção de 12 milhões de unidades por anos apenas 20% deveriam permanecer no país e o restante enviados para 70 páises. A dúvida do governo é se isso realmente está ocorrendo, pois o Livro Sagrado está cada vez mais presente do cotidiano dos chineses. Fabricar e distribuir bíblias sem autorização governamental pode dar até cinco anos de prisão para os responsáveis.
Pensamos em tudo isso e logo imaginamos que o Conselho Espírita Internacional poderia estar agindo no sentido de produzir e distribuir a obra de Allan Kardec para milhões de chineses.
Estariam eles interessados?
O Espiritismo acena com algum tipo de proposta que possa atingir o coração e mente milenar dos chineses, hoje assaltada pela incerteza e pelos apelos da cultura de massas?
O Espiritismo pode ajudar a China a construir um novo conceito de humanismo, já que seus princípios filosóficos clássicos são compatíveis em muitos pontos com a Doutrina dos Espíritos?
Um comentário:
Alguém ja tomou providência para traduzir o livro dos espíritos para mandarim?
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