quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Ratatouille vence o Oscar


Ratatouille é o vencedor do Oscar 2007/2008 na categoria desenho. Concorrendo com o comercial “Tá dando onda” e o cult em P&B “Persépolis”, a obra-prima de Brad Bird foi a vencedora como melhor longa metragem de animação.

Leve, inteligente e muito divertido, tanto para adultos quanto para crianças, o desenho é visto pelo público leigo sem que este perceba que se trata de uma forte mensagem espírita, subjetiva e inofensiva para os simpáticos ao assunto; e subliminar e perigosa para os adversários mais antipáticos.

O roteiro é Espiritismo puro, explícito, inspirado por entidades que conhecem as raízes históricas e as bases da filosofia espírita: fala abertamente, do começo ao fim, da intervenção dos Espíritos no mundo carnal; mostra como funciona a mediunidade, propõe a reflexão sobre as grandes questões existenciais e morais abordadas nos livros de Allan Kardec.

E, finalmente, expõe públicamente os adeptos da doutrina, os críticos, os céticos e os inimigos ideológicos. Mesmo assim, inclusive ganhando o Oscar, o filme não é assimilado dessa forma pelo grande público, nem pela crítica especializada. Continua, como os Espíritos e os ratos nos restaurantes: existem, poucos admitem abertamente, e quase ninguém quer ver.

Quem quiser explorar o filme como objeto de discussões e debates em aulas ou palestras, leia a nossa primeira resenha. http://observadorespirita.blogspot.com/2007/12/ratatouille-e-o-espiritismo.html
O texto também foi publicado na revista Universo Espírita do mês de janeiro.

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