domingo, 5 de dezembro de 2010

Finalmente Hawking “amadurece” seu conceito de criação


O físico britânico Stephen Hawking parece estar mais maduro na sua visão sobre Deus e o Universo. O problema ainda está na concepção sobre o verdadeiro sentido de “divindade” e “criação” , fator tradicional de oposição entre religião e ciência. Para as religiões dogmáticas a criação continua sendo uma ação sobrenatural e mágica, produto da vontade absoluta de um ente superior (incriado). O cientista tenta explicar a sua visão de mundo, mas ainda esbarra numa definição mais precisa, o que afeta as explicações teológicas religiosas, que aliás não possuem nada de lógica, mas somente mitológica. Para elas Deus é alguém ou pessoa simbolizada no Verbo. É uma espécie de humanização teórica que permite nos aproximar de algo ainda incompreensível. É difícil compreender que Deus não se trata de alguém, mas de alguma coisa que não conseguimos explicar.

- O que é Deus? perguntou Kardec aos Espíritos.

E estes lhe responderam: - É a inteligência suprema, causa de todas as coisas.

E perguntamos nós: mas seria somente Deus o responsável pela manifestação da vida?

Seres inteligentes, criados à sua imagem e semelhança , não seriam capazes de atuar como agentes criadores ou co-criadores, executando suas vontades ou leis naturalmente estabelecidas pela sua supremacia inteligente?

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