Nos olhares rápidos que damos pelas páginas de publicação rotineira dos jornais, uma coisa nos chamou a atenção. Na seção de Falecimentos, cuja curiosidade normalmente é bem mais rápida e de fingido desinteresse, contamos ontem 48 anúncios nos quais saltou aos nossos olhos as idades dos “mortos”, que varia entre os 47 aos 98 anos. A maioria passa dos "setenta". Naqueles instantes pensamos muitas coisas, principalmente nas milhares de mortes não anunciadas. Pensamos também naquelas que são muito mais precoces. Lembramos da dor e do desespero dos que ainda não possuem conhecimento e não compreendem espiritualmente essa horrível fatalidade biológica.
Mas na mesma seção havia um anúncio diferente , destacando-se entre os demais, não só pelo tamanho, mas pela comovente mensagem de despedida:
“CARO AMIGO FÁBIO,
Sendo muito “Franco”, o que nos conforta é ter compartilhado intensamente ótimos momentos em sua sempre agradável companhia.
Sentiremos muitas saudades.
Dos amigos de Sempre:
Alcir, Carlos, Eduardo, Fausto, Flávio, Paulo, Sérgio”.
Mas na mesma seção havia um anúncio diferente , destacando-se entre os demais, não só pelo tamanho, mas pela comovente mensagem de despedida:
“CARO AMIGO FÁBIO,
Sendo muito “Franco”, o que nos conforta é ter compartilhado intensamente ótimos momentos em sua sempre agradável companhia.
Sentiremos muitas saudades.
Dos amigos de Sempre:
Alcir, Carlos, Eduardo, Fausto, Flávio, Paulo, Sérgio”.
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